segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reprodução dos Tubarões Brancos

A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, na qual o macho introduz o órgão reprodutor masculino (clasper) no órgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.
As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam em todos os anos.
Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos retangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho.
Nas espécie ovovivíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviduto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.
Nas espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.
A seleção natural dos tubarões inicia-se, nalgumas espécies ovovivíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo. As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze - e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e, posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas. Em maio de 2007 provou-se que o tubarão pode se reproduzir assexuadamente. Esta situação é rara nos espécimes selvagens.

Nota: Não colocámos nenhuma imagem, porque não existem fotografias dos tubarões no momento da reprodução.

Alimentação dos Tubarões Brancos



Os tubarões brancos diferem muito do que popularmente se lhes chama, máquinas de matar, segundo a (lenda urbana). Para poder capturar os grandes mamíferos que constituem a base da sua dieta dos adultos, os tubarões brancos recorrem a uma característica emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho, mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira. Se é maior, arranca um grande pedaço da mesma, que ingere inteiro, já que os seus dentes não lhe permitem mastigar. A presa pode morrer imediatamente ou ficar moribunda, e o tubarão voltará a alimentar-se dela, arrancando um pedaço atrás de outro. Excitados pela presença de sangue, a zona encher-se-á de tubarões. Em algumas zonas do Pacífico, tubarões brancos arremetem com tanta força as focas e os leões-marinhos, que estes se elevam alguns metros sobre o nível da água, com sua presa entre as mandíbulas, antes de voltar a afundar-se.
Esta espécie também consome carniça, especialmente a que procede de cadáveres de baleia à deriva, dos quais arrancam grandes pedaços. Próximo das zonas costeiras, os tubarões brancos consomem grandes quantidades de objetos flutuantes, por engano: nos seus estômagos já se chegou a encontrar, inclusive, matrículas de automóvel.
Tanto na caça como nos outros vários aspetos da sua vida, o tubarão-branco costuma ser bastante solitário. Ocasionalmente vêem-se parelhas, ou pequenos grupos, deslocando-se em busca de alimento, trabalho que os leva a percorrer centenas de quilómetros. Ainda que preferentemente nómadas, alguns exemplares preferem alimentar-se em certas zonas costeiras, como ocorre em algumas regiões da Califórnia, África do Sul e, especialmente, Austrália.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tubarão Branco,O Predador dos Mares





O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na actualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na actualidade, do género carcharodon.

Os tubarões brancos caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e grande robustez, em contraste com as formas espalmada de outros tubarões. O focinho é cónico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Permanece sempre entreaberta, deixando ver, pelo menos, uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma dos da inferior, enquanto a água penetra nela e sai continuamente, pelas brânquias.