segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tubarão-História Natural



Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações na sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antárctico.
Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.
São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento.
No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.

Semana dos Animais Marinhos

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Reprodução do Elefante

 
 
Os machos juntam-se às fêmeas quando alguma destas está no cio. As fêmeas têm o cio apenas durante alguns dias, na segunda metade da estação das chuvas e nos primeiros meses da estação seca. O período de gestação é de cerca de 19-22 meses (o mais longo, entre os mamíferos), nascendo uma cria, por vezes duas.. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. As crias são amamentadas no máximo até aos dois anos de idade. Atingem a maturidade sexual entre os oito e 12 anos de idade. A cria mama durante dois anos e não o faz com a tromba, como se poderia pensar, mas sim com a boca. Durante a 1ª etapa da sua vida, o pequeno elefante pode constituir uma presa fácil para as hienas, leões ou mesmo serpentes, pelo que é protegido por todas as fêmeas do clã. O elefante alcança a puberdade aos 12/13 anos e a partir de então as fêmeas começam a criar, tendo um filho de 5 em 5 anos até aos 60 ou 65 anos. Durante toda a vida, a fêmea conserva-se no seio da família onde nasceu, recebendo primeiro os ensinamentos e depois o auxílio das suas companheiras, que passará depois a guiar, quando a idade o permitir.Os machos separam-se do clã matriarcal também aos 12 ou 13 anos e reúnem-se com outros machos da sua idade, procurando a proteção de indivíduos com maior experiência. Muito se tem exagerado a respeito da idade dos elefantes, mas, de um modo geral, morrem entre os 60 e os 70 anos.

Elefante, o Grande


O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na actualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos.

A zebra reproduz-se sexuadamente, é vivípara, tem maturidade sexual aos 3 anos. A gestação da cria demora 390 dias e quando esse período acaba nasce apenas uma cria (os partos múltiplos são raros).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Zebra, o animal às riscas



As Zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, excepto nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem  tornar-se animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projectos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projecto teve sucesso com vários exemplares na natureza.
As Zebras são animais herbívoros, e alimentam-se preferencialmente em pastagens da savana africana.



As fêmeas estão sempre receptivas aos machos várias vezes durante o ano, com exceção dos períodos de gestação e aleitamento.O acasalamento pode se repetir umas 50 vezes durante 24 horas, tanto de dia como de noite. Já foi observado no zoológico britânico Brian Bertram, uma fêmea acasalar de 15 em 15 minutos.

A gestação tem uma duração de 100 a 119 dias após o acasalamento e, a ninhada geralmente é composta de duas a 4 crias. Antes do parto a mãe escolhe cuidadosamente o local apropriado que, normalmente se esconde numa cavidade rochosa, na mata densa e, de preferência próximo de um bebedouro ou rio assim, ela poderá caçar sem se afastar muito tempo da cria.

Durante as primeiras semanas, a leoa mantém-se sempre em estado de alerta e defende muito bem a sua prole. Por prudência ela muda sua cria de lugar a cada 3-4 dias, transportando a cria uma a uma, com cuidado, entre os dentes.

Muitas vezes uma leoa amamenta um filhote que não é seu. Essa característica, própria da espécie, garante que crias órfãs sejam facilmente adotadas por outras fêmeas do grupo. Os machos são muitos tolerantes com as crias e, por vezes, quando a mãe vai caçar, ficam com os filhotes, mas sem se ocupar deles de forma particular.

 Quando completam 3 meses e meio os filhotes acompanham as fêmeas durante as caçadas.

Embora permaneçam distantes, junto dos machos ou das leoas velhas ou doentes, aprendem as técnicas de caça observando as leoas em ação. Com 1 ano, estão prontos para matar uma presa e com 2 anos já fazem suas caçadas sozinhos.

Como caçam os Leões



Os leões tendem a caçar em grupos, ainda que caçadas solitárias não sejam incomuns. De qualquer forma, as fêmeas realizam a maior parte das caçadas. Quando os leões caçam em grupo, espalham-se e cercam a presa antes que um único deles se aproxime para o abate. Os leões costumam caçar zebras, antílopes, gado doméstico e búfalos.
Um leão normalmente aproxima-se sorrateiramente da presa até que chegue a uma distância de entre 9 e 27 metros, e então salta sobre ela. Muitas vezes a presa consegue escapar; nos casos em que o leão consegue apanhá-la, ele enterra as garras nos flancos do animal, derrubando e matando através de mordida ou por sufocação. Todos os leões da alcateia alimentam-se da presa, mas o macho mais forte tem o direito de escolher o primeiro pedaço.
Uma porção substancial da alimentação dos leões vêm da rapinagem de carcaças deixadas por outros predadores, especialmente hienas ou cães selvagens, ou de carcaças de animais que morreram por doenças ou ferimentos.
Os leões raramente atacam seres humanos se não forem provocados. Alguns deles, porém, especializam-se em devorar humanos. Geralmente são animais que não conseguem mais caçar devido a ferimentos ou à idade. Alguns são filhotes de leoas aleijadas, que se acostumaram a comer carne humana.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Leão, o Rei da Selva



O leão (do latim leone) e nome científico (Panthera leo) é um dos quatro grandes felinos do género Panthera, e um membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino com maior peso depois do tigre.
Leões selvagens existem actualmente na África Subsaariana, e na Ásia com uma população reminescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos.

Semana dos Animais da Selva

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sejam bem-vindos ao Mundo Animal



Olá!
Criámos este Blog no âmbito da disciplina de Área de Projecto e escolhemos este tema pois ambas gostamos de animais. Em cada semana vamos escolhendo um habitat e alguns dos animais que nele habitam.
Esperemos que gostem, pois vamos fazer o nosso melhor!!!