A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, na qual o macho introduz o órgão reprodutor masculino (clasper) no órgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.
As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam em todos os anos.
Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos retangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho.
Nas espécie ovovivíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviduto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.
Nas espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.
A seleção natural dos tubarões inicia-se, nalgumas espécies ovovivíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo. As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze - e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e, posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas. Em maio de 2007 provou-se que o tubarão pode se reproduzir assexuadamente. Esta situação é rara nos espécimes selvagens.
Nota: Não colocámos nenhuma imagem, porque não existem fotografias dos tubarões no momento da reprodução.
Animais do Mundo
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Alimentação dos Tubarões Brancos
Os tubarões brancos diferem muito do que popularmente se lhes chama, máquinas de matar, segundo a (lenda urbana). Para poder capturar os grandes mamíferos que constituem a base da sua dieta dos adultos, os tubarões brancos recorrem a uma característica emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho, mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira. Se é maior, arranca um grande pedaço da mesma, que ingere inteiro, já que os seus dentes não lhe permitem mastigar. A presa pode morrer imediatamente ou ficar moribunda, e o tubarão voltará a alimentar-se dela, arrancando um pedaço atrás de outro. Excitados pela presença de sangue, a zona encher-se-á de tubarões. Em algumas zonas do Pacífico, tubarões brancos arremetem com tanta força as focas e os leões-marinhos, que estes se elevam alguns metros sobre o nível da água, com sua presa entre as mandíbulas, antes de voltar a afundar-se.
Esta espécie também consome carniça, especialmente a que procede de cadáveres de baleia à deriva, dos quais arrancam grandes pedaços. Próximo das zonas costeiras, os tubarões brancos consomem grandes quantidades de objetos flutuantes, por engano: nos seus estômagos já se chegou a encontrar, inclusive, matrículas de automóvel.
Tanto na caça como nos outros vários aspetos da sua vida, o tubarão-branco costuma ser bastante solitário. Ocasionalmente vêem-se parelhas, ou pequenos grupos, deslocando-se em busca de alimento, trabalho que os leva a percorrer centenas de quilómetros. Ainda que preferentemente nómadas, alguns exemplares preferem alimentar-se em certas zonas costeiras, como ocorre em algumas regiões da Califórnia, África do Sul e, especialmente, Austrália.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Tubarão Branco,O Predador dos Mares
O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na actualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na actualidade, do género carcharodon.
Os tubarões brancos caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e grande robustez, em contraste com as formas espalmada de outros tubarões. O focinho é cónico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Permanece sempre entreaberta, deixando ver, pelo menos, uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma dos da inferior, enquanto a água penetra nela e sai continuamente, pelas brânquias.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Tubarão-História Natural
Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações na sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antárctico.
Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.
São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento.
No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Reprodução do Elefante
Os machos juntam-se às fêmeas quando alguma destas está no cio. As fêmeas têm o cio apenas durante alguns dias, na segunda metade da estação das chuvas e nos primeiros meses da estação seca. O período de gestação é de cerca de 19-22 meses (o mais longo, entre os mamíferos), nascendo uma cria, por vezes duas.. A cria, porém, é muito vulnerável e a mãe, auxiliada pelos outros membros da manada, protege-a com a maior solicitude, investindo contra qualquer animal que ameace molestá-la. As crias são amamentadas no máximo até aos dois anos de idade. Atingem a maturidade sexual entre os oito e 12 anos de idade. A cria mama durante dois anos e não o faz com a tromba, como se poderia pensar, mas sim com a boca. Durante a 1ª etapa da sua vida, o pequeno elefante pode constituir uma presa fácil para as hienas, leões ou mesmo serpentes, pelo que é protegido por todas as fêmeas do clã. O elefante alcança a puberdade aos 12/13 anos e a partir de então as fêmeas começam a criar, tendo um filho de 5 em 5 anos até aos 60 ou 65 anos. Durante toda a vida, a fêmea conserva-se no seio da família onde nasceu, recebendo primeiro os ensinamentos e depois o auxílio das suas companheiras, que passará depois a guiar, quando a idade o permitir.Os machos separam-se do clã matriarcal também aos 12 ou 13 anos e reúnem-se com outros machos da sua idade, procurando a proteção de indivíduos com maior experiência. Muito se tem exagerado a respeito da idade dos elefantes, mas, de um modo geral, morrem entre os 60 e os 70 anos.
Elefante, o Grande
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na actualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos.
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